Nome preferencial: | Bakairi |
Explicação: | É o termo mais comum dos Bakairi para si mesmos em contexto externo (i.e., quando falam português). A autodenominação "Kurâ" (â = schwa), que significa "nós (inclusivo)", é às vezes aposta ao nome (como na denominação da Associação Kurâ-Bakairi), é preferida em Bakairi. |
Auto-denominação: | Kurâ |
Nomes e grafias alternativos: | Bakairi, Bakairí, Bacairi |
Filiação genética: | Caribe (Karib), Pekodiano |
População: | 600-700 |
Falantes: | 500-600 |
Situação sociolingüística: | Há duas áreas principais, a Área Indígena Bakairi (próxima à cidade de Parantinga, MT) e a Área Indígena Santana (próxima à cidade de Nobres, MT). O dialeto da AI Santana é bastante diferente do da AI Bakairi (incluindo inventários fonéticos diferentes: em Santana há oclusão glotal fonêmica, inexistente na AI Bakairi, onde, por sua vez, há distinção fonêmica entre schwa e i-central, ao contrário da AI Santana, onde os dois se confundem). Na AI Bakairi moram cerca de 500 pessoas em quatro ou cinco aldeias (Pakuera [Pakuẽra], Aturua, Painkun, etc.) onde o Bakairi é língua materna de todos (exceto alguns não-Bakairi que vivem entre os Bakairi); na AI Santana moram umas 200 pessoas, e lá o Bakairi se encontra em processo de obsolescência (muitas crianças e alguns adultos já não falam a língua). |
Localização: | sul do Estado do Mato Grosso, Brasil |
Fonte(s) de informação: | Sérgio Meira, maio/2013 |
Código ISO 639-3: | bkq |
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(Esta página foi editada pela última vez em 25 May 2013 23:49.)