A transcrição dos 1766 verbetes do terceiro volume da Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira foi concluída em outubro de 2018. O volume inclui, ainda, 68 acréscimos referentes ao vol. I e 48 acréscimos referentes ao vol. II.
AYTAI, Desidério
- Os cantores da floresta, II: notas etnográficas sobre os índios Mamaindê. Revista da Universidade Católica de Campinas, n. 27/28, Campinas 1965, pp. 73-82, 10 figuras no texto, 1 tabela, sumários em inglês, alemão e francês.
Excelente trabalho sobre arco e flecha desses índios, fornecendo detalhes sobre forma, características materiais e físicas, além de comparações com armas de outros grupos, como Borôro e Xavante, também conhecidos do autor.
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AYTAI, Desidério
- Os cantores da floresta, III: notas de antropologia física dos índios Mamaindê. Revista da Universidade Católica de Campinas, n. 29/30, Campinas 1966, pp. 132-35.
Dados demográficos sobre esse subgrupo nambikwara, assim como informações relativas a sua estatura, dimensões cranianas, pressão arterial, hemoglobinas, grupos sangüíneos, exames helmintológicos de fezes e anomalias dentárias.
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AYTAI, Desidério
- Técnicas do corpo entre nossos índios. Revista da Universidade Católica de Campinas, n. 29/30, Campinas 1966, pp. 112-120, 4 figuras no texto.
Observações feitas entre Xavante, Mamaindê e Sararê sobre as técnicas de uso do corpo, particularmente das mãos e braços, pernas e pés, da boca e da voz.
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AYTAI, Desidério
- As flautas rituais dos Nambikuara. Revista de Antropologia, vol. 15/16, São Paulo 1967/68, pp. 69-75, 1 figura e uma transcrição musical no texto.
Estudo baseado em observações de campo entre os Mamaindê, Sararê, os índios do Galera e os Nambikwara da Serra Azul, que inclui a descrição da choupana das flautas e dos instrumentos, das danças que acompanham as melodias, além de uma estória sobre a origem das flautas e da agricultura com sua interpretação em termos da proibição do complexo para as mulheres. O trabalho inclui a transcrição de melodia tocada nas flautas.
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AYTAI, Desidério
- As gravações rupestres de Itapeva. Revista da Universidade Católica de Campinas, n. 33, Campinas 1970, pp. 29-61, 8 figuras no texto.
Tendo estudado uma parede de rocha, em forma de abrigo, perto de Itapeva, Estado de São Paulo, o autor diz na sinopse de seu artigo: "A análise das gravações na rocha de Itapeva permite a avaliação da técnica utilizada pelo artista na execução das mesmas, o que, por sua vez, possibilita o cálculo do tempo necessário para sua execução. Vários motivos gravados são, depois, interpretados, permitindo a melhor compreensão das intenções do artista. Uma análise estrutural (escrita em língua francesa) completa a investigação, ligando as gravações à mitologia indígena" (p. 29).
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AYTAI, Desidério
- Os cantores da floresta, IV: a origem dos índios Mamaindê. Revista da Universidade Católica de Campinas, n. 35, Campinas 1972, pp. 129-145, 2 figuras no texto, sumários em português, inglês e francês. Bibliografia.
Conforme o resumo em português: "Baseando-se parcialmente nas listas das palavras básicas anotadas pessoalmente pelo autor em quatro grupos nambikwara, e parcialmente em outras quatro listas conhecidas na literatura etnográfica, o trabalho desenvolve uma análise gloto-cronológica completa das línguas classificadas sob a denominação de Nanbikwara, determina a data aproximada da separação dos diversos grupos, e estabelece sua 'árvore genealógica' cuja ramificação mais antiga se deu há uns 4.000 anos. A comparação cuidadosa dos resultados linguísticos com a situação geográfica dos grupos atuais permite a reconstrução aproximada das vias gerais seguidas nas migrações" (p. 129).
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AYTAI, Desidério
- Arte simbólica dos índios de Itapeva. Revista do Centro de Ciências, Letras e Artes, n. 1, Campinas 1972, pp. 4-8, 1 figura.
Versão reduzida do artigo As gravações rupestres de Itapeva de 1970 (BCEB 2919).
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AYTAI, Desidério
- Os "choros" na música xavante. Notícia Bibliográfica e Histórica, ano V, n. 51, Campinas 1973, pp. 449-454, 1 página de transcrição musical.
Breve estudo sobre três "choros" - o da saudade, o da lenda das estrelas e o de um curandeiro - com transcrição e letra, além de análise de suas características musicais.
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AYTAI, Desidério
- //La musica de los indios chavantes. Alma Mater, Revista de la Universidade Autonoma de Guadalajara, año IV, n. 36, Guadalajara 1973, pp. 30-32, 3 figuras no texto, uma delas a transcrição musical de um canto. - A tradução em português, com o título A música dos índios, foi publicada na Revista do Centro de Ciências, Letras e Artes, número especial comemorativo da fundação do CCLA, Campinas 1976, pp. 43-50, com 1 figura e 1 transcrição musical. //
Através da análise de um canto xavante, o autor isola as características mais aparentes da música deste grupo tribal de Mato Grosso, aventando ainda a hipótese de que "el círculo como ideal invade tantos terrenos de la vida chavante" (p. 31) que deve influenciar também a música desses índios.
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AYTAI, Desidério
- A classificação da música xavante. Cartilha Etnomusicológica, n. 2, Campinas 1976, pp. 3-10. Bibliografia.
O autor vem pesquisando as manifestações musicais da cultura xavante desde 1960 e nesse período recolheu mais de mil peças que agora são classificadas em cantos que dividem o dia, cantos relacionados com as atividades econômicas, cantos de guerra, cantos de festas e acontecimentos esportivos, cantos relacionados com a organização social, cantos de curar, cantos para a chuva, cantos relacionados com emoções, vida, morte, cantos para ilustrar lendas, cantos da aculturação, casos especiais, música instrumental e música mista.
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AYTAI, Desidério
- O sistema tonal do canto xavante. Revista do Museu Paulista, N.S., vol. XXIII, São Paulo 1976, pp. 65-83, 1 figura, 4 fonogramas, resumo em inglês. Bibliografia.
Após observações de cunho metodológico sobre as dificuldades de transcrição e análise da música de povos primitivos, o autor discute alguns dos resultados obtidos no estudo de 80 cantos recolhidos entre os Xavante da missão salesiana de Sangradouro em Mato Grosso.
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AYTAI, Desidério
- O mundo sonoro xavante. Revista de Atualidade Indígena, ano I, n. 5, Brasília 1977, pp. 2-8, 4 figuras, 1 transcrição musical.
Artigo de divulgação que aborda a importância da música para o indivíduo xavante.
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AYTAI, Desidério
- Um mito karajá: a origem da chuva. Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 1, Paulínia 1977, pp. 2-5.
Segundo uma das notas que acompanham o artigo, o mito foi registrado com um Karajá de 22 anos que passou a maior parte de sua vida na aldeia Fontoura, Ilha do Bananal. O mito foi narrado em português e a transcrição foi fiel nos menores detalhes. As notas ao fim do trabalho esclarecem algumas expressões contidas no texto.
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AYTAI, Desidério
- Um teste simples para caracterizar cerâmica. Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 2, Paulínia 1977, pp. 4-6.
O autor elabora um método para determinar o índice de absorção da cerâmica, considerando um pote de barro "ideal se for suficientemente impermeável para não deixar passar um líqüido do interior para seu exterior, nem absorver nada em suas paredes" (p. 5).
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AYTAI, Desidério
- Um microcosmo musical: cantos dos índios Xeta (1). Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 3, Paulínia 1977, pp. 1-8, 1 transcrição musical. Bibliografia; (2) n. 4, Paulínia 1978, pp. 1-9; (3) n. 5, Paulínia 1978, pp. 1-17, 3 transcrições musicais; (4) n. 6, Paulínia 1978, pp. 10-20; (5) n. 8, Paulínia 1979, pp. 13-19; (6) n. 9, Paulínia 1979, pp. 9-21; (7) n. 10, Paulínia 1979, pp. 15-22.
A Universidade Federal do Paraná conserva grande parte do material Xetá recolhido na Serra dos Dourados desde os primeiros contatos com essa tribo atualmente extinta. O autor do presente trabalho recebeu daquela universidade cinco rolos de gravações magnetofônicas - incluindo música vocal e instrumental - para fins de estudo e publicação. E é o que faz em diversos números do periódico do Museu Municipal de Paulínia, com a finalidade de estabelecer um modelo conceitual da música xetá.
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AYTAI, Desidério
- Um mito karajá: a história do arco-íris. Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 5, Paulínia 1978, pp. 20-21.
Versão portuguesa de um mito recolhido pelo autor em 1978.
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AYTAI, Desidério
- Um mito Nambikuara: a origem das plantas úteis. Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 6, Paulínia 1978, pp. 4-9. Bibliografia. — Acréscimos a este artigo encontram-se no n. 8 das Publicações, às páginas 5-6.
Mito recolhido em 1967 entre os Halótesu da Serra Azul, Mato Grosso. Foi transcrito no linguajar português próprio do informante. Notas explicativas acompanham o texto.
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AYTAI, Desidério
- Elementos indígenas na música atual dos Xakriabá. Arquivos do Museu de História Natural, vol. III, Belo Horizonte 1978, pp. 435-448, 8 fonogramas, sumário em inglês. Bibliografia.
Análise de gravações de música Xakriabá (Xikriabá) recolhidas em campo por José E. Teixeira de Abreu. Embora o sistema musical desses índios tenha sido profundamente alterado por influências ocidentais, o autor consegue isolar os elementos da música original. Atenção para um grave erro tipográfico à página 437: “… o texto é composto de sílabas sem valor somático …”. O termo naturalmente deve ser substituído por semântico.
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AYTAI, Desidério
- O sistema tonal da música karajá. Revista do Museu Paulista, N.S., vol. XXVI, São Paulo 1979, pp. 257-265, resumo em inglês, 3 transcrições musicais. Bibliografia.
A análise de 23 canções karajá leva o autor a considerar a escala tetratônica como mais adotada por esses índios do Araguaia, vindo a pentatônica logo em seguida.
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AYTAI, Desidério
- A linguagem de assobio dos índios Bororo e Karajá. Publicações do Museu Municipal de Paulínia, n. 7, Paulínia, 1979, p. 1-23, 4 figuras. Bibliografia.
Análise de material colhido pelo autor, pelo pe. César Albisetti e por George Donahue. Constitui magistral estudo dessa modalidade de comunicação e, além disto, um guia para o seu aprendizado.
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