Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira, Volume II (Baldus 1968): acréscimos

A transcrição dos 58 verbetes acrescidos ao final do segundo volume da Bibliografia Crítica da Etnologia Brasileira foi concluída em janeiro de 2019.

Acréscimos [novas edições, reimpressões, etc. de items incluídos no primeiro volume]


ABBEUILLE, Claude d'

Uma segunda edição fac-símile apareceu, com introdução de Alfred Métraux e Jacques Lafaye (xliii pp., bibliografia), na coleção Frühe Reisen und Seefahrten in Originalberichten, vol. IV, Graz 1963.


* * *


APPUN, Carl Ferdinand 1820-1872

  • En los Trópicos. Universidad Central de Venezuela, Ediciones de la Biblioteca, Caracas 1961, 519 pp.

* * *


Avé-LALLEMANT, Robert 1812-1884

  • Viagem pelo norte do Brasil no ano de 1859. Tradução de Eduardo de Lima Castro. Instituto Nacional do Livro. Coleção de Obras Raras, VII. Rio de Janeiro 1961. I: 352 pp. in-8°; II: 284 pp. in-8°.

* * *


AYROSA, Plínio 1895-1961

Esta edição difere consideràvelmente da primeira. O autor escreve a respeito: «…procuramos atualizar o registro das publicações aparecidas nos últimos dez anos; sintetizar, ao máximo, a redação dos verbetes; anotar os estudos relativos aos dialetos de numerosos grupos ameríndios pertencentes lingüìsticamente à família tupi-guarani e, finalmente, mencionar os manuscritos citados por autores dignos de confiança. Verão os leitores, por isso, que suprimimos a descrição bibliográfica das obras arroladas na 1ª. ed. …» (p. 7).

Cf. o comentário de M. de L. de Paula Martins na Revista do Museu Paulista, N. S., IX, São Paulo 1955, pp. 337-338.


* * *


AZEVEDO, Fernando de 1894

  • A cultura brasileira: introdução ao estudo da cultura no Brasil. Terceira edição revista e ampliada. Edições Melhoramentos. s. l. (São Paulo), s. a. (1958). 3 volumes ilustrados

* * *


BALDUS, Herbert

  • Karajá-Mythen. Tribus: Jahrbuch des Linden-Museums, Neue Folge, II/III (1952/53), Stuttgart 1953, pp. 210-218. Bibliografia.

O autor reproduz em língua alemã os mitos karajá dos Ensaios de Etnologia Brasileira, pp. 216-217 e 226-228, acrescentando-lhes, além de comentários, versão alemã de mito publicado em português por Othon Xavier de Brito Machado (B. C. 915).


* * *


BALDUS, Herbert

  • Contribuição para a 10ª edição do Pequeno Dicionário Brasileiro de Língua Portuguêsa (principalmente na parte de Etnologia). Rio de Janeiro 1960.

Novos acréscimos.


* * *


BALDUS, Herbert

  • Os Tapirapé, tribo tupi no Brasil Central.

A maior parte do conteúdo das pp. 112-120 do vol. CVII da Revista do Arquivo Municipal foi reproduzida como artigo intitulado «Escarificação e tatuagem entre índios do Brasil» em Humboldt, Revista para o mundo luso-brasileiro, ano 2, n. 3, Hamburgo 1962, pp. 77-80.


* * *


BALDUS, Herbert

  • Curt Nimuendajú. Jornal do folclore, ano I, n.1, São Paulo 1960, p. 5, 1 figura no texto. — Humboldt: Revista para o Mundo Luso-Brasileiro, ano 2, n. 5, Hamburgo 1962, pp. 39-40, 2 figuras no texto.

Reedições, com ligeiras modificações.


* * *


BALDUS, Herbert

  • Relatório da Secção de Etnologia. Revista do Museu Paulista, Nova Série, VIII, São Paulo 1954, pp. 281-285; X, 1956/58, pp. 333-336; XI, 1959, pp. 317-328; XII, 1960, pp. 363-366.

* * *


BALDUS, Herbert

  • Breve notícia sôbre os Mbyá-Guaraní de Guarita. Transcrição (sem a bibliografia) na Revista do Museu Júlio de Castilhos e Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul; n. 8, Pôrto Alegre 1957, pp. 77-83.

* * *


BOGGIANI, Guido 1861-1902

  • La seconda spedizione di Guido Boggiani fra i Caduvéi (1897).

Sob êsse título, Pietro Scotti (Estratto da Archivio per l'Antropologia e la Etnologia, XCIII, Firenze 1963, 96 pp., 20 figuras e 2 mapas no texto, resumo em inglês, bibliografia) publicou o original italiano da versão espanhola aparecida em 1930, pre e posfaciando-o (pp. 3-11 e 89-92) e acrescentando-lhe notas de rodapé, resumo em inglês e bibliografia (pp. 93-96), bem como interessantes figuras. Considera aquela tradução «non in tutto fedele» (p. 92).


* * *


CAMINHA, Pero Vaz de

  • Pindorama. Oersetting en ynlieding fan G. N. Visser. Reiddomprige 1954, nr. 4, Drachten 1956, 40 pp. in-8°.

Versão frisã da carta de primeiro de maio de 1500, sendo que o prefácio do tradutor Visser abrange as pp. 5-15.

Uma relação de edições e traduções da carta foi publicada por Arnaldo Contier na Revista de História, n. 67, São Paulo 1966, pp. 209- 214.


* * *


CASPAR, Franz

  • Tupari (Entre os índios, nas florestas brasileiras). Tradução de M. N. de Sousa Queiroz. Edições Melhoramentos. São Paulo, s. a. (1958), 225 pp. in-8°, 1 mapa no texto, 35 figuras em pranchas fora do texto. — Tupari. Translated by Eric Northcott. London 1956. viii, 224 pp. in-8°, 1 mapa no texto, 19 figuras em pranchas fora do texto.

O autor observa no prefácio da versão inglêsa que nela se encontram algumas modificações baseadas em informações recebidas posteriormente à publicação do original alemão.

Cf. o comentário de H. J. Braunholtz em Man, LVIII, London 1958, p. 32.


* * *


COSTA, Angyone 1888-1954

  • Introdução à arqueologia brasileira. Terceira edição, revista. Prefácio de Dante Costa. Brasiliana XXXIV. São Paulo 1959. 413 pp. in-8°.

* * *


FERNANDES, Florestan 1920

  • Tiago Marques Aipobureu: um Bororo marginal. Mudanças sociais no Brasil, São Paulo 1960, capítulo XII, pp. 311-343. Bibliografia.

Reedição enriquecida por um apêndice (pp. 339-343) que reproduz informações dadas por Manuel Cruz.

Sem êste apêndice, o excelente ensaio foi reproduzido, sob o título «Personalidade do marginal», na colectânea «Personalidade» organizada por Dante Moreira Leite, Biblioteca Universitária, série 2a. Ciências Sociais, X, São Paulo 1963, pp. 27 4-302. Bibliografia.

Um protesto sui-generis contra a interpretação etnológica dada por Florestan Fernandes à personalidade do insigne Bororo saiu na «Enciclopédia bororo» dos padres Albisetti e Venturelli (cf. B. C. 1792).


* * *


FERNANDES, Florestan

  • Resultados de um balanço crítico sôbre a contribuição etnográfica dos cronistas. A Etnologia e a Sociologia no Brasil, São Paulo 1958, pp. 79-176.

Reimpressão de «A análise funcionalista da guerra: possibilidades de aplicação à sociedade tupinambá».


* * *


FERNANDES, Florestan

  • Organização social dos Tupinambá. 2 a. edição revista e ampliada. Prefácio à segunda edição, de Herbert Baldus. Coleção «Corpo e Alma do Brasil», XI. São Paulo 1963. 375 pp. in-8°, diagramas no texto, 1 tabela fora do texto. Bibliografia.

Esta reedição destaca-se da primeira, principalmente pelo uso do Ms. inédito de Thevet (cf., por exemplo, as pp. 175 e segs. a respeito da couvade).

Acréscimo importante é, também, a «Nota explicativa» do autor (pp. 9-11).

Só depois de publicada a segunda edição descobri um lapso (p. 131) que, aliás, ja figurara na primeira (p. 115): No estudo da divisão sexual do trabalho, o autor menciona como tarefa feminina a fabricação de «cestos trançados de junco e de vime», citando como fonte Léry (B. C. 848) na tradução de Sérgio Milliet, p. 211. Acontece, porém, que nem esta versão portuguêsa nem o original francês (segunda edição de 1580, p. 278) especificam quem, homem ou mulher, fabricava êstes trançados ao indicar sua matéria prima, seu nome e sua finalidade. É de supor fôssem feitos pelos homens, como os cêstos de fôlhas de palmeira e caniços sem nós, referidos por Claude d'Abbeville (B. C. 2) e incluídos por Florestan Fernandes (p. 133) entre os produtos masculinos. Trançar cêstos compete ao homem também entre Tupi modernos como os Tapirapé.


* * *


FRIEDERICI, Georg 1866-1947

  • Amerikanistisches Wörterbuch und Hilfswörterbuch für den Amerikanisten. Deutsch — Spanisch — Englisch. 2. Auflage. Abhandlungen aus dem Gebiet der Auslandskunde, Band 53. Hamburg 1960. 831 pp. in-8°.

* * *


GARCIA, Luis Pericot y 1899-

  • América Indígena, 1: El hombre americano — Los pueblos de América. Segunda edición, Barcelona 1962: xxiv, 1182 pp. in-8°, 300 figuras e 60 mapas no texto, 8 pranchas coloridas e 1 mapa fora do texto, índices alfabéticos de autores e tribos. Bibliografias.

Edição consideràvelmente aumentada e atualizada, embora ainda não isenta de senões. Assim, por exemplo, ninguém chamou os Kaskihá de «tumerehá» (p. 1061).

Cf. os comentários de Donald W. Lathrap em American Anthropologist, LXV, n. 2, Menasha 1963, pp. 418-420, e de Juan Comas em América Indígena, XXIII, n. 4, México 1963, pp. 372-375.


* * *

page 1 of 3123next »
This site is part of the Etnolinguistica.Org network.
Except where otherwise noted, content on this site is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.