Expressões orais de povo indígena viram patrimônio da humanidade
Folha de São Paulo, 07/nov/2003 . "As expressões orais e gráficas dos oiampis (Waiãpi ou Wayãpiss), povo indígena da família linguística tupi-guarani, tronco tupi, foram declaradas obras-primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura)."
Mujer yagana busca preservar lengua a través de diccionario
La Estrella de Arica (Chile), 18 de agosto de 2003. "Si bien tiene hijo y nietos, Cristina Calderón (75) es la última representante de la etnia yagana que habla su idioma nativo, el mismo que hace cientos de años se escuchaba por Puerto Edén, Puerto Williams y otros rincones del sur del país. […] Cristina Zárraga, su nieta la acompaña a todos lados junto a una cámara grabadora y un cuaderno. La idea, según explica la anciana, es preservar la lengua yagana; la nieta está trabajando en la confección de un diccionario que tendrá la mayor cantidad de palabras de esta etnia."
O índio alemão
Etnologia brasileira celebra centenário da chegada de seu criador ao Brasil.
Nexo (Revista da Faperj), setembro de 2003. "Alemão de nascimento, brasileiro por opção e índio por vocação. Assim era Curt Nimuendaju, nascido Curt Unkel, na cidade de Jena, na Turíngia. Em 2003, faz cem anos que ele deixou sua cidade natal, onde trabalhava como aprendiz na indústria ótica Zeiss, para desembarcar no Brasil, realizando o sonho que cultivava desde criança: conhecer e estudar os índios da América do Sul."
O último canto dos Ofaié
A seção brasileira da Rádio Nederland, emissora internacional holandesa, produziu em 2003 um excelente documentário sobre os Ofayé, povo indígena brasileiro, intitulado 'O último canto dos Ofaié'. Entre os entrevistados estão Ataíde Xehitãã, intelectual Ofayé, e o indigenista Carlos Alberto Dutra. O programa é rico em informações históricas, relatando os massacres sofridos pelos Ofayé, a invasão de suas terras, o descaso das autoridades, os efeitos do alcoolismo e do proselitismo religioso, bem como a resistência física e cultural deste povo indígena e a situação atual de sua língua e cultura.
Os 50 anos das irmãzinhas junto ao povo Tapirapé
CMI Brasil, 23//nov/2003, por Liliane Luchin. "Falar dos Tapirapé e não falar das Irmãzinhas, ou vice-versa, é omitir parte da história. Há 50 anos as irmãs da Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus, da Congregação de Charles de Foucauld, vivem na aldeia Urubu Branco, próximo de Confresa, em Mato Grosso. Três Irmãzinhas chegaram ao Brasil, no dia 24 de junho de 1952, com o objetivo de morar junto com os Tapirapé, numa casa como a dos indígenas, passando a ter a mesma alimentação e o mesmo estilo de vida. "Ir aos esquecidos, aos desprezados, aos que ninguém interessa" palavras da Irmãzinha Madalena, fundadora da Fraternidade. As Irmãs Genoveva, Clara e Denise, quando chegaram à aldeia Tapirapé encontraram um povo com cerca de 50 pessoas, sobreviventes de ataques de seus vizinhos Kayapó. Após estes 50 anos de dedicação e comprometimento com os indígenas, hoje os números são outros: cerca de 500 Tapirapé em sua maioria crianças e jovens, vivem nas aldeias Majtyritãwa, próxima a Santa Terezinha, e Tapi´itãwa, Wiriaotãwa, Akara´ytãwa e Xapi´ikeatãwa, na área indígena Urubu Branco, próxima da cidade de Confresa.
Perfil: um lingüista no meio da floresta
Folha de São Paulo, 26/8/2003. Perfil de Denny Moore (Museu Paraense Emílio Goeldi). [Djeoromitxi, línguas Tupí de Rondônia]
Um alemão com alma de índio
Ciência Hoje Online , 09/dez/03. "Há 100 anos, chegava ao país Curt Nimuendaju, pioneiro da etnologia brasileira."