Que classificação é a mais correta?

O catálogo estará sempre aberto à discussão de classificações alternativas e será alterado à medida que novos estudos, baseados na aplicação cuidadosa do método histórico-comparativo, forneçam novas informações que alterem ou refinem classificações anteriores. A classificação de grande parte das línguas sul-americanas continua aberta a debate e, portanto, o catálogo deve evitar tomar partido entre duas ou mais classificações conflitantes, a menos que uma delas se sobressaia em termos de comprovação publicada de parentesco.

Também devem ser evitadas classificações demasiadamente ambiciosas e abrangentes, no nível de "filos". Um princípio a ser seguido na elaboração do catálogo é que não há uma autoridade a ser seguida. As principais autoridades sobre uma determinada língua são os lingüistas diretamente envolvidos em seu estudo; as principais autoridades em uma família ou tronco são os lingüistas que se dedicam a estudos comparativos das línguas que fazem parte de tal família ou tronco. O catálogo pretende promover a discussão aberta e respeitosa entre tais autoridades.

Lembramos que a representação das famílias lingüísticas (tanto sua classificação interna, quanto sua inclusão em grupos mais abrangentes) no catálogo é provisória, não refletindo necessariamente uma decisão editorial em favor de uma ou outra classificação. É apenas um ponto de partida para a constituição de um catálogo que represente, na medida do possível, o estado atual dos conhecimentos sobre as relações lingüísticas no continente.

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