LIÇÃO 24ªINFINITO OBJETIVO359. O infinito pode ser complemento direto, indireto, ou circunstancial. 360. Quando objeto direto de um verbo da mesma pessoa, o infinito se coloca antes do tema daquele verbo: a-karu-potar: quero comer; ere-karu-potar: queres comer; e-karu-ypy!: começa a comer!; îa-karu-ypy: começamos a comer; nd' o-karu-potar-i xó-é-pe-ne?: não quererá comer?; nda pe-karu-ypy-potar-i xó-é-te-pe-ne?: não querereis, pois, começar a comer? OBS.: Alguns verbos intransitivos ou intransitivados (n. 381) seguem processo análogo: e-karu-îebyr! torna a comer!; o-karu-îepotabé: continuou a comer; a-karu-poir: cessei de falar 361. Se o infinito é v. predicativo, a conjugação se faz pelos pronomes pacientes: xe maenduá'-potar: quero lembrar-me; nde r-ory'-potar: queres alegrar-te; s-asy-poir: deixou de doer; nd' îandé r-ory-îe-byr-i xó-é-ne: não nos tornaremos a alegrar; nda pe r-esaraî-kuab-i-pe?: não sabeis esquecer-vos? 362. Se o infinito é paroxítono, antes de consoante perde a última sílaba; antes de vogal perde a última vogal: oké'-potar: êle quer dormir 363. Pode haver metaplasmos: a-î-meen'-guab: sei dá-lo |
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