270. Os tapuias antigamente moravam à beira do mar. Mudaram-se agora de pouco. A onça com as suas unhas e com os seus dentes dilacerou o corpo do moço. Ouvistes os gritos dêle? Meu tio agrediu o seu (próprio) pai com um pau. Tua filha veio com a sua irmã (mais velha) e voltou com a sua sogra. Os espinhos furaram minha veia. Tenho mêdo dos olhos da onça. Êles reluzem de noite. Quem arrancou os olhos dêste cadáver? Boliu a perna do cadáver. Teus filhos cortaram as raízes destas árvores. A onça, com os seus filhotes (filhos), cortou, com os (seus) dentes, as raízes destas árvores. Partiu-se a corda do vosso arco? De (r-esé) que está cheio o vosso cesto? Está cheio de couve. De que é êsse cesto? É cesto de frutas. De quem? É o cesto do índio. Verão o sair do sol os prisioneiros? Teu filho matou os seus avós nas suas casas. Partiu-se a minha corda. As chamas do fogo chamuscaram os meus lábios. Rachou-se a tua casa de barro. Experimenta a sobra da comida da vasilha do teu sobrinho. Experimentei já. Não é gostosa. BIBLIOGRAFIAANCHIETA 12-17; FIGUEIRA 71-79; 84; MONTOYA 9-12; RESTIVO 17-20; CAETANO 43; 45; passim; ADAM 22-29; TOVAR 118-119; L. BARBOSA 173-174; ID., Os Índices; DALL'IGNA 62-64. |
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