O ilustre professor mostra-se não bem informado do assunto, laborando em alguns equívocos. "Tupi não se faz no asfalto" — diz NASCENTES — mas no mato. Ora, o tupi da costa (precisamente o dialeto que contribuiu para o vocabulário comum e para a toponomástica geral do Brasil, de que NASCENTES faz os seus estudos etimológicos) é língua morta e, como tal, já não se fala em mato algum. Seu estudo tem de ser histórico e filológico, documental, e em hipótese nenhuma será estudo de campo.1 Os co-dialetos vivos podem trazer luz a algumas questões, mas indiretamente, como o galego atual talvez esclarecesse algo do português do século XVI. Certo lingüista americano estranha que os investigadores brasileiros se dediquem tanto ao tupi antigo, língua morta, e não se voltem para as línguas indígenas ainda vivas. Reparo compreensivel, êste |
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