Mestiço é que é bom (Ribeiro 1997)

Autor:	Ribeiro, Darcy
Data:	1997
Título:	Mestiço é que é bom
Detalhes:	159 p., 30 fotos Rio de Janeiro: Revan Participantes: Antonio Callado, Antonio Houaiss, Eric Nepomuceno, Ferreira Gullar, Oscar Niemeyer, Zelito Vianna, Zuenir Ventura

Itens afins

• A look at ethnographic engagement in twenty-first century Amazonia (Wisniewski 2012)
• Índio ou caboclo: notas sobre a identidade étnica dos índios no Nordeste (Reesink 1983)
• ‘Nação Mestiça’: As políticas étnico-raciais vistas da periferia de Manaus (Véran 2010)
• Eduardo Galvão : Índios e caboclos (Silva 2007)
• A viagem de volta : Etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena (Oliveira, org. 1999)
• O índio cor-de-rosa : Evocação de Noel Nutels (Lessa 1978)
• Rondon conta sua vida (Viveiros 1958)
• Noel Nutels : Memórias e depoimentos (Houaiss, comp. 1974)
• Teoria do Brasil (Ribeiro 2013)
• Os Brasis e suas Memórias

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Ribeiro_1997_MesticoEQueEBom.pdf	PDF document	24.36 MB	Info

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Coleção Nicolai

Resumo

Antropólogo, escritor, educador, político, homem de idéias e de ação: as múltiplas faces deste personagem extraordinário que foi Darcy Ribeiro aparecem no perfil alegre e inteligente que se desenha em Mestiço é que é bom. Um homem sempre apaixonado, que jamais perdeu a ira e a capacidade de sonhar de um jovem.

Mestiço é que é bom traz um painel das grandes paixões de Darcy Ribeiro: os índios, a educação, a política. Expõe suas opiniões sobre temas diversos e reproduz histórias de sua vida pessoal na fala fluida, repleta da irreverência e do humor característicos deste mineiro de Montes Claros que "correu mundo, correu perigo".

Mestiço é que é bom é o resultado de uma entrevista que reuniu no escritório de Oscar Niemeyer, na Avenida Atlântica, Copacabana, Darcy Ribeiro e um grupo de diletos amigos seus: Antonio Callado, Antonio Houaiss, Eric Nepomuceno, Ferreira Gullar, o próprio Niemeyer, Zelito Viana e Zuenir Ventura.

As travessuras de criança, os deslumbramentos e descobertas da juventude, a formação acadêmica, a vida com os índios, lembranças de Jango, Glauber Rocha, Allende, comentários sobre neoliberalismo, comunismo, são temas que se apresentam com vivacidade e precisão neste livro.

"Nada tem tamanho. O meu sonho de ontem é de hoje e é de quanto eu durar. Tenho certeza de que fízemos um país bonito. Temos é que enforcar os canalhas. (…) Somos melhores, porque lavados em sangue negro, em sangue índio, melhorado, tropical."

Todo o brilho do seu pensamento polêmico, sem fronteiras, indignado, e toda a riqueza de sua vida, Darcy Ribeiro mostra neste Mestiço é que é bom. [das orelhas]]

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