La langue wayãpi : Phonologie et grammaire (Grenand 1980)

Obras disponíveis » La langue wayãpi : Phonologie et grammaire (Grenand 1980)

Autor:	Grenand, Françoise
Data:	1980
Título:	La langue wayãpi (Guyane Française) : Phonologie et grammaire
Detalhes:	117 p., 2 mapas Paris: SELAF - Société d'Études Linguistiques et Anthropologiques de France

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Grenand_1980_LaLangueWayapi.pdf	PDF document	25.99 MB	Info

The Wayãpi language belongs to the Tupi-Guarani family and is spoken by some 300 people in French Guiana, and another 100 in Brazil. The Wayãpis provide a typical example of Guiano-Amazonian civilization. Their homeland is entirely covered by the equatorial forest, on whose waterways they are heavily dependant. Food is obtained by cultivation on burn-beaten land, hunting, fishing and gathering. The language has been subjected to certain Tupi and Karib influences which have affected mainly the lexicon.
The phonology describes a simple consonant system composed of twelve members arranged in three series (orals , nasals, sonants) and five orders (labial, dental, palatal, velar, glottal) and a vowel system with six oral and nasal qualities. The syntax describes the procedures of word formation (composition, derivation) and the noun and verb phrase structures. Sentence structure is then analyzed at length on the basis of definitions of the functions.
The concluding section contains a number of texts with a linguistic analysis and commentary. A morpheme index is províded to facilitate the use of the volume.

O idioma waiãpi ê falado por 300 locutores na Guiana Francesa e 100 no Brasil. Os dois grupos estão afastados desde o segundo terço do século XIX e podemos falar hoje de dialectos. O presente estudo trata do primeiro, mais peculiarmente da língua da região de "Trois Sauts", rio Alto Oiapoque.
O trabalho contém quatro partes desiguais. A primeira, depois de apresentar um estado dos conhecimentos, propõe-se situar a língua no contexto da grande família tupi-guarani da qual faz parte. Uma reflexão sobre o parentesco entre o "Waiãpi" e o "Emerilon" acaba com a ideia de que o segundo é só um dialecto derivado do primeiro. O problema da evolução histórica da língua está enfocado, com uns exemplos tomados nos antigos vocabulários. Acaba essa primeira parte com alguns dados relativos ao plurilinguismo.
A segunda parte apresenta a fonologia waiãpi, de pouca complexidade. A morfofonologia sobretudo não oferece muitas dificuldades.
A terceira parte - a mais importante do livro - trata da gramática. A descrição começa pelo estudo do enunciado mínimo completo. Segue uma resposta ao abundante problema da formação das palavras, seja por derivação, composição, formação complexa ou seja por neologia.
Depois vem o estudo do sintagma nominal - o apaixonante problema da determinação, e dos morfemas de estado absoluto sendo considerado superficialmente - logo o estudo do sintagma verbal, com as modalidades aspecto-temporais, genuínas do Waiãpi. Oµtro capítulo trata das funções - predicativa, sujeito e complemento - e das inter-relações aferentes. O autor sublinha que o verbal, na língua waiãpi, só se encontra funcionando como predicado. O estudo das proposições - independente, dependente ou modalizada - precede ao do discurso direito que acaba o capítulo. Nenhum exemplo de oração indireita foi notado em waiãpi.
A quarta parte põe em aplicação todas as regras já enunciadas com dois textos de ilustração.
O livro acaba-se com um índice valioso descrevendo todos os morfemas gramaticais encontrados e analisados nesse trabalho.
Esse estudo, realizado em 1975, é o primeiro trabalho científico do waiãpi, até agora conhecido por elementos dispersos procedentes dos relatos de antigos viajeiros. O presente trabalho, como o dicionário à continuação, foram escritos numa perspectiva didáctica e também com a finalidade evidente de contribuir ao enriquecimento do conhecimento da família tupi-guarani.

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