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LARAIA, Roque de Barros

Na revista brasileira reproduzem-se o mito bakairi recolhido por von den Steinen, a versão kalapalo de José Candido M. de Carvalho e a versão kamayurá obtida pelo autor em 1964. Nas atas do Congresso figura apenas esta variante, em apêndice, "com ligeiras modificações para torná-lo mais compreensível ao leitor" (p. 91).
Aplicando a técnica preconizada por Lévi-Strauss a três versões do mito de origem, Laraia discute sua procedência, que conclui ser tupi, e procura demonstrar que os gêmeos míticos realmente estão associados ao sol e à lua. Tenta, finalmente, "relacioná-lo com certos padrões do comportamento dos seus portadores" (p. 8), revelando "algumas inferências contidas nos mitos que podem ser consideradas como expressão da própria ideologia do parentesco" (p. 28).

(p. 332)

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