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FRIKEL, Protásio

"O presente trabalho constitui parte resumida de um estudo maior sobre a religião e a filosofia dos índios Kaxúyana, ainda não completamente elaborado" (p. 104). Com base em material e interpretação fornecidos pelos seus informantes-xamãs, Frikel tenta a reconstrução do desenvolvimento histórico da visão do mundo da tribo karib dos rios Trombetas e Cachorro. Estabelece um período arcaico, chamado monoteísta, em que o sol era fixo, fases de transição e, finalmente o estado atual, chamado pan-dinamista ou xamanista, em que o sol se torna móvel girando em torno da terra. Os conceitos e símbolos relativos ao sol são mostrados como expressão da filosofia de vida dos Kaxúyana. Altamente interessante por suas implicações, embora um tanto cansativo pelas inúmeras repetições, o artigo se ressente de seu caráter de resumo, deixando no leitor a impressão de uma interpretação um tanto forçada dentro da linha ideológica do autor.

(p. 236)

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