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WAGLEY, Charles

O autor mostra como os Tapirapé, em consequência de um ataque realizado em 1947, pelos vizinhos Kaiapó, e da crescente ocupação de seu território, pelos colonos neo-brasileiros, nos anos seguintes, foram tão dispersos que deixaram de existir como unidade social até se terem reorganizado, em 1950. Assinala que durante esta breve inexistência da "sociedade" tapirapé, a "cultura" tapirapé continuava viva na mente dos dispersos, permitindo-lhes reconstruir, na primeira oportunidade, a sua vida social, embora com modificações. Vê nisso "um exemplo notável da diferença entre uma sociedade e a sua cultura" (p. 102).
Apesar do pequeno número de suas páginas, o presente trabalho é muito importante para o estudo dos problemas da aculturação.

(p. 715-716)

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