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SCHADEN, Egon

Conclusão: «De modo geral, é lícito afirmar que são relativamente fracas nas tribos brasileiras as possibilidades de mobilizar energias para resistir à crescente aculturação. Quando isto se dá, como entre os Kayova e outros Guarani, as atitudes anti-aculturativas limitam-se a determinadas esferas da cultura — em especial à religião — que passam a assumir a função de símbolos da identidade étnica. É esta, em última análise, que se procura preservar. …Enquanto o índio continua a identificar-se e a ser identificado como tal, a melhor ajuda que se lhe pode dar será, por certo, combater os preconceitos de que é vítima e que em grande parte êle próprio aprendeu a endossar.» (p. 14).

(p. 622-623)

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