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RUBINGER, Marcos Magalhães

Procurando explicar porque os Maxakali que "vivem, atualmente, na região das cabeceiras do Rio Itanhaém, no Município de Machacalis" (p. 233), "constitutem o único grupo indígena que logrou sobreviver no Estado de Minas Gerais" (p. 234), o autor, baseando-se em informações demográficas e geográficas bem como em dados históricos extraídos da literatura e de "códices do Arquivo Público Mineiro", estuda as relações que êsses e outros índios do território daquele Estado tiveram com os brancos. Chega à conclusão de que a aliança dos Maxakali com êstes últimos na "Guerra contra os Botocudos" talvez possa ser vista como um importante fator de sua sobrevivência (p. 245). Considera, depois, como outro fator disso a "flexibilidade adaptativa da estrutura social" (ib.) durante a transformação de captores em lavradores. Descreve, por fim, a situação atual da área do vale médio de Jequitinhonha e a ação do Serviço de Proteção aos Índios, segundo pôde verificar por ocasião de pesquisas de campo realizadas em 1962 e 1963.

(p. 596-597)

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