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MIGLIAZZA, Ernesto

Declara o autor: "Tôdas as informações aqui contidas foram colhidas durante uma estada de três anos entre os Xiriâna do rio Uraricaá, e conferidas de forma direta empregando a língua Xiriâna, sem uso de intérprete." (p. 1). Acrescenta: "O autor usa o têrmo tradicional Xirianá para designar a filiação étnica dos Xiriâna do rio Uraricaá, discordando da sugestão de Hans Becher (Die Surára und Pakidái, 1960, cap. III) que propôs a introdução do têrmo Yanonámi ou Yanoáma para designar todo o grupo cultural e lingüístico a que pertencem êstes índios, em virtude de já estar consagrado na literatura o têrmo Xirianá" (ibidem). Trata, então, do sistema de parentesco e do ciclo de vida do indivíduo dos Xiriâna do rio Uraricaá (Brasil) que com os Xiriâna do rio Parágua (Venezuela) "formam um grupo de parentesco de aproximadamente 200 pessoas." (p. 2). Reproduz a sua nomenclatura de parentesco (p. 8).

(p. 487-488)

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