2208

<

>



GIACONE, Antônio

No prefácio, o autor explica que o nome Makú "foi dado a índios de difentes lugares da Colombia, Venezuela e Brasil, índios entre si, completamente independentes. Assim temos na margem esquerda do Rio Negro, municípo de Uaupés (antigo S. Gabriel), desde Tapurucuara (S. Isabel) até a fronteira de Cucuí, uns bandos de Xirianas e Uaicá chamados Macú, pelos caboclos e brancos, índios bárbaros e selvagens, inimigos acerrimos dos civilizados; temos os Macú da margem direita do Rio Negro, cujo habitat vai desde a foz do Uaupés até o Jurubaxí; e temos os Macú do Rio Uaupés, margem direita, cujo habitat são as florestas entre os afluentes Tiquié e Papurí." (p. 1).
O presente trabalho trata da língua dêstes últimos, depois de apresentar algumas notas etnográficas sôbre êles. São típicos captores e afamados fabricantes de curare (cf. E. Biocca: Pesquisas sôbre o método de preparação do curare pelos índios, B. C. 1910). Interessantes são as observações sôbre suas relações com os Tukano que os consideram seus escravos (pp. 1-5).

(p. 330-331)

This site is part of the Etnolinguistica.Org network.
Except where otherwise noted, content on this site is licensed under a Creative Commons Attribution 3.0 License.