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GALVÃO, Eduardo
  • Áreas culturais indígenas do Brasil; 1900-1959. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, N. S., Antropologia n. 8, Belém do Pará 1960. 41 pp., 4 mapas no texto. Bibliografias. ― Versão inglesa de Janice H. Hopper em Indians of Brazil in the Twentieth Century, Washington 1967, pp. 167-205 (B. C. 2762).

Depois de passar em revista tentativas anteriores de classificar os índios sul-americanos em áreas culturais, o autor divide o Brasil em onze de tais áreas, a saber: "Norte-Amazônica, Juruá-Purus, Guaporé, Tapajós-Madeira, Alto Xingu, Tocantins-Xingu, Pindaré-Gurupi, Paraguai, Paraná, Tietê-Uruguai, Nordeste". Observa a respeito: "Como critério determinante, demos ênfase à distribuição espacial contígua de elementos culturais, tanto os de natureza ergológica como os de caráter sócio-cultural. Embora em uma descrição sumária não coubessem detalhes específicos relativos ao ambiente geográfico de cada área, êstes foram levados em consideração. Igualmente importante é a definição da situação de contacto e do contexto cultural das frentes pioneiras nacionais. Consideramos da maior significação enfatizar a ocorrência de fenômenos de aculturação inter-tribal." (p. 15).

O que distingue, especialmente, a presente classificação das anteriores é a sua limitação a determinada época, isto é, às tribos ainda existentes nos primeiros seis decênios do século XX.

Quatro das onze áreas são subdivididas em "núcleos". Cada sinopse de área está acompanhada de bibliografia a seu respeito, havendo no fim do folheto uma bibliografia geral.

(p. 323)

Republicado na coletânea Encontro de sociedades: índios e brancos no Brasil (Galvão 1979)

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