DIETSCHY, Hans
- Paartanz und Inzestverbot. In: W. Kilchherr und T. Schmidt: Hans Christoffel zum 70. Geburtstag. Basel 1958, pp. 41-46. ― Ligeiramente aumentado na versão francêsa saída no Bulletin de la Société suisse des Américanistes, n. 19, Genève 1960, pp. 1-5.
Depois de mostrar que as danças de máscaras em pares dos Karajá são ritos de fertilidade, o autor procura compreender porque quase sempre duas máscaras iguais, ao invés de uma só, têm de representar o mesmo espírito, dançando juntas. Para isso recorre à mitologia segundo a qual essa tribo descende de dois pais-primários e de duas mães-primárias em vez de um casal só. Assim, na geração seguinte podiam casar primos com primas ao invés de irmãos com irmãs, o que leva o autor a supor dar a dualidade à dança o caráter de proibição de incesto.
(p. 237)