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SCHMIDT, Max
  • Los Payaguá. Revista do Museu Paulista, Nova Série, III, São Paulo 1949, pp.129-269, 46 figuras em 13 pranchas fora do texto. Bibliografia.

Os dados acêrca dessa tribo do rio Paraguai, obtidos pelo autor em 1940 e 1941 de um dos seus últimos sobreviventes, reunidos a variado material sôbre ela publicado desde o século XVI até os nossos dias, são coordenados na presente monografia em capítulos que tratam do nome paíaguá (pp.131-138), da história dêsses índios (pp. 138-196), de sua aparência física (pp.196-200), habitação (pp.200-201), navegação (pp.201-202), adornos e traje (pp.202-209), terapêutica e morte (pp.209-217), economia material (pp.217-222), indústrias, com descrição detalhada da cerâmica paiaguá da coleção do Museo de Historia y Etnología del Paraguay (pp.222-232), arte (pp.232-239), aspectos sociais (pp.240-250), língua, com um vocabulário colhido pelo autor (pp.250-264) e, por fim, da classificação lingüística (pp.264-266). Dêste último capítulo convém citar: "Del aparte relacionado a la lengua de los Payaguá resulta el hecho de que tenemos que tener á los Payaguá por un grupo determinado y particular en sentido etnográfico, así pues por una tribu especial que habla un idioma diferente de todos los demás idiomas de los indios sudamericanos conocidos hasta la fecha". (p 264). "Ciertas afinidades de la lengua Payaguá con las lenguas de las tribus vecinas del grupo linguístico Guaikurú hicieron á varios etnólogos, como Lafone Quevedo, Guido Boggiani y Koch-Grünberg declarar a los Payaguá por un ramo de este grupo". (p. 265).
É preciso dizer que no Brasil saiu um bom número de publicações com dados sôbre os Paiaguá que não foram aproveitadas pelo autor nem mencionadas em sua bibliografia (pp.266-269).

(p. 647)

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