SCHMIDT, Max
- Indianerstudien in Zentralbrasilien. Erlebnisse und ethnologische Ergebnisse einer Reise in den Jahren 1900-1901. Berlin 1905. xiv, 456 pp. in-8.º, 281 figuras no texto, 12 pranchas, 1 mapa, índice alfabético.
Em 1900 o autor visitou os Bakairi do Rio Novo e, em 1901, os índios do rio Culiseu e os Guató do vale do Alto Paraguai. A primeira parte do livro (pp.1-167) contém a descrição dessas viagens, a segunda trata da história dos Guató (pp.171-174), de sua cultura material (pp.175-243), de sua língua (pp.244-293), de sua aparência física (pp.294-298) e de alguns outros traços de sua cultura (pp.299-317), ocupando-se as páginas restantes com a invasão cultural européia na região das cabeceiras do Xingu (pp.318-329), os trançados e ornamentos fabricados pelos índios desta zona (pp.330-403), os enfeites usados nas suas danças (pp.404-418), textos de cantos auetö e bakairi (pp.418-424), questões econômicas e sociológicas dos índios do Culiseu (pp.425-439), um vocabulário de 161 palavras auetö (pp.441-446) e uma lista de 47 têrmos kamaiurá (pp.446-447).
O valor principal da presente obra consiste nos estudos fundamentais sôbre a técnica dos trançados dos Guató e dos índios das cabeceiras do Xingu, estudos êsses que levaram o autor a reconhecer a fôlha de palmeira como ponto de partida nas diversas coordenações de malhas da maioria dêsses trançados.
A edição brasileira apareceu sob o título "Estudos de Etnologia Brasileira", tradução de Catarina Baratz Cannabrava, Brasiliana Grande Formato, vol. II, São Paulo 1942, xviii, 393 pp. in-8.º, com tôdas as figuras, pranchas e o mapa do original, faltando, porém, alguns trechos do texto e o índice alfabético. Apresenta erros da tradutora.
(p. 638-639)