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NIMUENDAJÚ, Curt
  • Os Tapajó. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, X, Belém — Pará 1949, pp.93-106, 3 figuras no texto. Bibliografia. — A versão inglêsa, traduzida e anotada por John Howland Rowe, apareceu em Kroeber Anthropological Society Papers, n. 6, Berkeley 1952, pp.1-25, 1 mapa no texto, 1 mapa fora do texto. Bibliografia.

Esta pequena monografia trata da tribo extinta, da foz do Tapajós, sob os seguintes títulos: "Histórico — Nome — Habitat — Número — Língua — Caráter — Organização social — Casamento — Tratamento dos mortos — Religião — Traje — Alimentação — Indústria — Armas — Moradas antigas — Pontos de contato". O último refere-se aos elementos que a cerâmica dos Tapajó têm em comum com a cerâmica de certas partes meridionais da América Central. Como sinônimos do nome da tribo são indicados: Topaio, Topayos (P. Samuel Fritz), Rapajosos, Trapajosos (P. Laureano), Estrapajoses, Tapajotos, Tapajocos (p. 96).

Cf. o comentário de Frederico Barata na Revista do Museu Paulista, Nova Série, IV pp. 464-468, que, tratando especialmente do parágrafo sôbre a língua, chega à seguinte conclusão: "A mim me parece assim mais plausível, e é o que deduzo da leitura dos cronistas, que embora os Tapajó tivessem tido, como sustenta Nimuendajú, uma língua própria que os velhos e 'principais' conservavam, conheciam também e falavam comumente a língua-geral, pois a não ser assim nem Heriarte teria referido potaba como palavra por êles usada, nem Betendorf citaria essa e muitas mais, insofismàvelmente da língua-geral, como ouvidas de suas bocas".

(p. 501)

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