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BANDEIRA, Alipio
  • Jauapery. Manáos 1926. 64 pp. in-4º, 1 mapa.

Descreve os numerosos encontros hostis e os raros encontros pacíficos que os índios dêste afluente do rio Negro tiveram com os brancos ate 1922. Acrescenta uns poucos dados etnográficos, um pequeno vocabulário alfabético português-uaimiri (pp.50-57) e algumas frases desta língua karaíb (pp.57-64). Acêrca do vocabulário observa: "O presente vocabulário é o mesmo que me forneceu há anos a Inspetoria do Serviço de Proteção aos Índios no Amazonas. Ignoro si êle foi organizado pelos funcionários dessa repartição ou si é cópia de uma antigo trabalho pertencente à família Horta, de Moura, e feito com o auxílio de um índio outrora aprisionado no Jauaperi e que naquela vila amazonense aprendeu sofrìvelmente a língua portuguêsa. Dou-o como me veio às mãos, tendo-lhe feito apenas algumas pequenas alterações resultantes das práticas que tive com os índios e nas quais me utilizei justamente… dos conhecimentos que da língua deles possuiam os habitantes de Moura. Observo que êle combina essencialmente com o vocabulário de Jorge Hübner, do qual apenas difere, como é natural, na grafia das palavras e no apanhado de alguns sons, ao passo que diverge quasi que por inteiro do de Barbosa Rodrigues que, segundo Koch-Grünberg, será o Crichaná, língua conhecida do intérprete do naturalista e dos índios do Jauaperi, mas não a língua destes." (p. 49).

(p. 115)

[2.ª ed.: Jauapery. Manaus: EDUA, 2009. 137 p., 1 mapa, vocabulário e frases português-waimirí ("uaimiry")]

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